Quando ouvimos falar em catarata logo associamos às pessoas mais idosas. Porém é importante termos em mente que esse problema ocular pode atingir qualquer pessoa em qualquer idade, inclusive as crianças.
A catarata nada mais é do que uma lesão ocular que provoca a opacidade parcial ou total do cristalino (lente natural do olho). Quando afeta crianças, frequentemente tem relação com alguma infecção da mãe durante a gravidez como, por exemplo, rubéola, toxoplasmose, ou outras infecções, como citomegalovírus e sífilis.
A doença pode ser diagnosticada já no pré-natal ou ao nascimento, através do teste do olhinho (Lembre-se: esse teste é obrigatório por lei em todas as maternidades brasileiras). Mas, não é só em recém-nascidos que a doença pode aparecer, em crianças mais velhas também, seja por traumas oculares, inflamações dentro do olho ou o uso inapropriado de medicamentos por exemplo os corticóides.
Por isso, é preciso sempre estar de olho nos pequenos. Apesar de silenciosa, a catarata infantil tem alguns sintomas que podem ser percebidos por qualquer pessoa: o principal sinal decorrente da catarata congênita é a leucocoria (reflexo pupilar branco). Outros sinais são: estrabismo, nistagmo (situação em que o olho apresenta movimentos não coordenados em diversas direções) e microftalmia (olho de tamanho menor que o normal).
Se você perceber qualquer um desses sintomas em alguma criança, avise os pais ou responsáveis. É importante também pedir para os professores ficarem atentos. Afinal, se descoberta no início, existe tratamento para evitar a perda da visão.
Em adultos que sofreram acidentes com batida do olho, que utilizam certos medicamentos, ou por outros motivos a catarata também pode acontecer. Por isso, visitar seu oftalmo também é essencial, sempre, desde o início da vida!