Você provavelmente nunca associou a catarata a uma criança, não é mesmo? Pois bem, a catarata congênita, ou seja, aquela que vem do nascimento, afeta cerca de 0,4% das crianças no mundo. Estima-se que a doença seja responsável por 5,5% a 12% dos pacientes com visão subnormal no Brasil.
Diversos fatores são responsáveis pela origem da catarata congênita, como herança genética, alterações metabólicas, infecções intrauterinas, toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, síndromes congênitas, rubéola, administração de alguns medicamentos, exposição à radiação ou até por razões idiopáticas. No caso da rubéola, existe uma preocupação maior, já que no Brasil o problema é um dos grandes responsáveis pela catarata infantil.
Sintomas
– Opacificação do cristalino; – Perda da acuidade e fixação visual;
Diagnóstico
O diagnóstico precoce da catarata congênita é fundamental para evitar complicações na saúde ocular da criança. Para realizar o diagnóstico, é preciso investigar o histórico de doenças maternas e realizar exames oftalmológicos no bebê. O período mais favorável para a intervenção do problema é o mais precoce possível, e durante os primeiros meses de vida da criança.
Tratamento
Fatores como intensidade da opacificação, grau de deficiência visual ocasionada, alterações oculares e idade da criança são levados em consideração para a realização do tratamento, que pode incluir a correção óptica com óculos, cirurgia com ou sem implante de lentes intraoculares e oclusão dos olhos (uso de tampão).
Prevenção
Algumas medidas preventivas são importantes para ajudar a evitar a catarata congênita:
– Realização do pré-natal
– Imunização contra a rubéola
– Teste do reflexo vermelho dentro dos primeiros 30 dias de vida