A maior parte dos casos de catarata está relacionada ao processo natural do envelhecimento. A condição é caracterizada pela opacidade (embaçamento) do cristalino, o que atrapalha a visão e, por consequência, acaba prejudicando as atividades diárias.
A única forma de corrigir a catarata é por meio de um procedimento cirúrgico que remove a lente natural opaca do olho e a substitui por uma lente artificial transparente, chamada de lente intraocular. Essa cirurgia é a mais realizada na oftalmologia e a que mais evoluiu nas últimas décadas.
Uma dúvida muito comum dos pacientes é se a catarata pode voltar após o procedimento cirúrgico. A resposta é não. A lente intraocular possui vida útil centenária e uma vez colocada no olho, a doença não voltará mais.
O que pode ocorrer, em alguns casos, é um processo de fibrose na membrana que serve como suporte para a lente intraocular alguns meses após a cirurgia. Dependendo da intensidade dessa fibrose, a membrana pode se tornar opaca prejudicando a visão. Mas, um procedimento a laser pode resolver o problema.
Além disso, existem outras condições que podem apresentar sintomas similares aos da catarata, como é o caso do pterígio, uma doença ocular que consiste no crescimento de uma membrana no olho. É mais comum em pessoas que se expõem frequentemente ao sol, como pescadores, trabalhadores rurais, etc.
Outra condição que pode ser confundida com catarata é a degeneração da mácula, uma das principais causas da perda da visão na terceira idade. A doença atinge uma área nobre e central da retina, responsável por enxergarmos os detalhes e as cores.
Ambas as doenças descritas acima diminuem a capacidade visual e, por isso, podem ser confundidas com a catarata. Mas, é importante esclarecermos que a cirurgia da catarata é definitiva e a doença não tem chances de ter uma recidiva após o procedimento.